segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Volta com os Duros do Pedal

Data: 14 de Fevereiro de 2010
Distância: 87kms
Acumulado:????

Pois é, o MegaTónio já contaminou uns quantos membros do Passatempo com o vírus da estrada...

Mais um Domingo para andar de bike com amigos, conhecidos e outros totalmente desconhecidos. Quando saí de casa o termómetro do carro acusava 0º graús. Por uns instantes ainda pensei que aquilo viesse a aquecer mas de Belas até Famões não passou dos ZERO.

Eu fartei-me de alertar o Tónio para o frio que se fazia sentir mas o Homem desde que tem a SL3 anda "On Fire" ehehehe então foi à Verão, shorts e luvas cortadas. Acho que era o mais calorento no meio de 50 ciclistas.

À muito tempo que não chegava a casa com um empeno tão grande...estou fraquinho!!!

Rui Luz

Rescaldo do Paulo Marques

Só hoje é que tive tempo para poder escrever/descrever a volta de domingo.
Como todos sabem foi a minha primeira experiência com os Duros do Pedal, como também uma volta de bike de estrada em grupo.
Gostei da experiência, pois o grupo (Duros do Pedal) pareceu-me muito fixe, consegue-se encontrar vários niveis de andamento o que é sempre bom para podermos desfrutar de uma manhã de bike.
Cheguei um pouco mais cedo para poder preparar-me e tomar um cafézinho que ajudou a aquecer a máquina, começou a chegar pessoal de todo o lado, e qual não é o meu espanto que começo a ver caras conhecidas de outras bikes, deu-se inicio á volta com direcção a Vale de Lobos aonde se juntaram os nossos amigos Rui Luz, Miguel Pais e o máquinista António Vaqueirinho (....!!de calções?????).
O percurso até Loures foi bastante tranquilo não fosse ele sempre a descer, começo a ouvir entre o pessoal que iriamos subir cerca de 7km até ao Cabeço Montachique, bemmm..... começei a fazer contas á vida e disse para comigo "tens que ir nas calmas pois não conheces o percurso.
Demos inicio á dita subida e começo a ver os "craques" a colocarem-se nas suas posições de ataque ao prémio de montanha, fui vendo eles a passar e fui rezando para comigo "não estou a ver nada tão inclinado como estavam a pintar, será comprida mas.................." e foi ai que começei a aumentar o meu ritmo, acabei por cegar ao topo sem moléstias (encontrava-me bem) começo ai a identificar os máquinistas deste comboio e vejo que a picardia é saudável ente eles.
Demos inicio á descida e rumamos em direcção á Venda do Pinheiro, ai já tinha a máquina quente e imprimi um ritmo na frente do pelotão ( tendo alguém em certa altura gritado para ir mais de vagar pois a marretada ainda não tinha chegado) mas é que eu encontrava-me bem e o terreno ajudava a pedalar bem o pessoal tem razão cada coisa no seu lugar..
Chegado á Venda do Pinheiro ainda deu tempo para comer uma barrita, assim que deram sinal arrancamos para a descida e direcção novamente a Loures até Másil grandes velocidades pena o vento que se fazia sentir, o António continuava ai a puxar pelo pessoal.
Deu-se inicio á subida para Negrais consegui manter-me junto dos máquinistas principais quase até ao final da subida, mas não é que esse malandros tinham o carvão todo guardado para esta altura (carvão que eu não tenho...) quando cheguei a Negrais ainda os consegui ver na recta, mas..... foi a última vez........
Bem havia que manter olhar atento a algum companheiro mais próximo para não sair da rota traçada.
Chegado a P.Pinheiro, viramos á esquerda para Cortegaça em direcção ao Algueirão neste percurso ainda havia pessoal a fazer tentativas de ataque..... é até ao fim............chegado a Algueirão estou a colocar a bike no carro e chega o Rui Luz que me diz que atalhamos caminho!!! pois não me tinha apercebido disso até que vejo pelotão da frente (os ditos máquinistas) a passar por mim, foi quando dei conta que efectivamente tinha-mos atalhado caminho (-4km).
Gostei imenso desta experiência que certamente voltarei a repetir, já há algum tempo vinha a pensar juntar-me ao grupo mas tinha algum receio do tipo de andamento que podes-se haver, constatei que há de tudo um pouco, levarei alguns amigos também na minha próxima vez.
António, Rui, Miguel, Zé e aos demos obrigado por este manhã de domingo bem passada só faltou o tempo ajudar.

abraço

Paulo Marques - PMODA


Rescaldo do Zé Manel


Conforme eu estava à espera levei uma tareia de tal modo que me pareceu chegar em último, ou será que não? Eu fiz a volta completa sem atalhos em 2h e 59min, tempo a rolar no, total de 74Km e só estive parado no máximo de 10min.
É certo que quando arrancamos do Algueirão o grupo era extenso, de mais ou menos 50 homens e quando chegamos a Ponte Lousã já deviamos ser para ai uns 30. Pena que a malta que atalha não espere pelo restante pessoal, pelo menos se calhar não tinha ficado sózinho mas valeu a experiência e o balanço final foi positivo, deu para testar as minhas capacidades que andam um tanto ou quanto em baixo de forma. Há que meter mais kms nas pernas para não perder o comboio de vista, mas arranjar tempo para isso nem sempre é fácil; uma coisa é certa desistir é coisa que não faz parte dos meus planos.
Abraço para todos
José Costa Santos

Rescaldo do MegaTónio

Antes quero agradecer a extraordinária companhia de todos sem excepção, num bom dia (sem chuva) de convívio desfrutando o belo prazer, que é andar de bicicleta. Agradecer também a participação dos meus companheiros de BTT( José Costa Santos e Paulo Marques, que se estrearam nos DUROS do PEDAL em meu nome e de todos os DUROS sejam bem-vindos a esta grande e acolhedora família.

De facto deixar a caminha e ir de bicicleta, para a rua com 2º é de malucos! Como me diz a minha mulher. (digo eu, DUROS)

Não foi fácil descer de Albogas até Loures, quase não sentia os dedos nas manetes. Acho, que nunca tinha desejado tanto subir até ao cimo do Cabeço de Montachique.

Após ter-me apercebido, que o Rui Luzia tinha furado, ofereci-lhe a minha ajuda, mas ele disse-me para continuar e então assim foi, pensei, vamos devagar e entretanto ele apanha-nos.

De repente o Pedro Bike dá-lhe na gana e mete gás por ali acima e ninguém respondeu. Passado um pouco foi a vez do Miguel Afonso (este já devia andar esfomeado, pois à bastante tempo que não aparecia nos DUROS).

Então ai decidi eu o Nuno Silvestre o Luis Mucifal e mais uns quantos aumentarmos o ritmo atrás dos dois, que já nos levavam 200m de avanço, passado algum tempo o ritmo era tão elevado, que desse grupo perseguidor só fiquei eu e o Nuno (o Luis Mucifal neste momento está um pouco em baixo de forma) a 300mt do cimo alcançámos o Pedro Bike e de seguida o Miguel Afonso. Então ai, todos concorda-mos esperar pelo resto do grupo, espera essa, que não foi nada fácil, estava bastante frio e com o corpo todo encharcado da transpiração!

Com o grupo todo reunido seguimos até à Venda do Pinheiro. Eu por precaução fiz toda a descida do Cabeço de Montachique bastante devagar, quando a inclinação se inverteu deu, para verificar que alguns elementos já estavam com dificuldades em acompanhar o ritmo dos da frente o que levou alguns de imediato a tomar a direcção de Lousa e não fazer o abastecimento nas bombas.

Depósitos, atestados, martelada à vista, lenha e mais lenha até ao alto de Santa Eulália, aqui o Pedro Bike manda uma “Sapatada” triunfante de seguida passei eu o Miguel e o Nuno.

No cimo de Santa Eulália não houve paragem, a automotora estava sem travões espreitei, para o conta km da SL3 (GPS) acusava 63.4kmh à entrada de Negrais. (ainda bem, que não precisamos de carta, para bikes senão já era lololol)

Nesta altura, devíamos ser 11 elementos tantos foram os apeadeiros!

Na recta da granja, depois do “incansável maquinista Tó Monteiro” ter esgotado toda a sua lenha, fez sinal, para que outros maquinistas avançassem e lá fomos nós. Eu e o Pedro Bike, para o comando da automotora, que nesta altura o fumo era tanto, que os de trás tinham dificuldade em respirar, já no cimo da “Serra do Algueirão) o Pedro diz: ninguém passa o Vaqueirinho, que ele veio o tempo quase todo a puxar e toda a gente respeitou a ordem do “Oficial Maquinista Pedro Bike”!

É por estas e outras, que as semanas são looooooongas e as manhãs de domingo são tão pequeniiiiiiiiiinas!!!!

Bom Carnaval, para todos, divirtam-se!!!!

Um abraço,

António Vaqueirinho




As vontades do Alberto

Data: 13 de Fevereiro de 2010
Distância: 115kms
Acumulado: 1.350m (já tinha saudades do meu CicloSport)

Mais uma manhã a arrancar de Belas em direcção ao Café Passatempo para encontrar os amigos para mais uma volta de bike. Uma manhã fria, 6 graús apenas. No entanto, as previsões apontavam para um dia de Sol e assim foi.

Os dias estão cada vez maiores e então já me é possível sair ao encontro do pessoal sem ter de colocar luzes na bike. Cheguei ao Café com as mãos geladas e mais uma vez o Fernando patrocinou aquelas belas luvas de plástico para cortar o vento :-) Ainda houve tempo para comer um bolinho e fizemo-nos à estrada para encontrar o Zé Carlos e o Alberto. Foi uma boa volta de estrada. Rumamos em direcção à Pontinha, Benfica, Monsanto, Algés, Marginal...sempre em bom ritmo. Diga-se também que é um percurso praticamente plano e de pouca dificuldade.

Deixo aqui um alerta ao pessoal para ter mais atenção aos automóveis. "Nós" esticamo-nos muitas vezes e se não tivermos os devidos cuidados vamos ser os maiores lesados.


A 1ª paragem foi na Boca do Inferno.
Comemos, falamos, e pusemo-nos em marcha novamente. Sol e mar à mistura para mim são motivo de inspiração e talvez por isso até ao Guincho fui a abrir caminho através da brisa que nos acariciava os rostos. Chegados ao Guincho chegava a altura de começar a escalada que foi feita em ritmo lento ehehehe Quer dizer, não foi assim tão lento...foi em ritmo de brincadeira!!!

Estavamos nós no topo da escalada quando o amigo Alberto nos diz que não podiamos arredar dali sem ir até ao Cabo da Roca...depois da experiência da Serra do Socorro ainda tentámos dissuadir o Alberto...quando demos por nós já estavamos a apreciar a bela paisagem que se pode observar daquele local:
"O Ponto mais ocidental do continente Europeu, que Camões definia como «onde a terra acaba e o mar começa.

As suas coordenadas geográficas são:

    Latitude - 38" 47' Norte
    Longitude - 9 30' Oeste
    Altitude - 140 m sobre o mar"
O Zé Carlos fez umas fotos com o telemóvel e começamos a subir calmamente, os estragos já estavam feitos. Talvez devido ao empeno o tema de conversa passou a ser os suplementos ou "drogas" (se preferirem) que o pessoal costuma tomar antes/durante/e após a prática do ciclismo/BTT...estamos sempre a aprender.

Continuamos o nosso caminho em direcção a Sintra e a partir de Lourel o Fernando e o Zé Carlos seguiram caminho enquanto que eu acompanhei o Alberto que já vinha com algumas dificuldades.

Admiro estes kotas. Os kotas dos 40 e muitos anos que andando uma ou duas vezes por semana atiram-se a estas voltas e os grandes empenos não os demovem. Não desistam!!!

Um abraço
Rui Luz

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

3 Horas de Resistência da Benedita

Data: 07 de Fevereiro de 2010
Local: Benedita
Pilotos: António Vaqueirinho (MegaTónio), Carlos Azevedo, Miguel Afonso, Francisco e Rui Luz
Percurso: Circuito com cerca de 10km e 160m de acumulado de subidas

Desta feita íamos a contar com um percurso à moda dos estradistas...uppsss, queria dizer Megaroladores.

Chegamos ao local com muita tranquilidade. Preparamo-nos nas calmas e fomos dar uma volta de reconhecimento ao percurso. Como na véspera fiz um aquecimentozito de 90km na companhia de outros membros do Passatempo Biketeam (Fernando, Zé Manel, Zé Carlos e Alberto) eu dispensava de todo esta volta de apresentação. Mas lá fui com o grupo gastar algumas preciosas energias.

À medida que começamos a reconhecer o percurso começamos a perceber que a dificuldade era mais elevada que a esperada.
Um percurso muito técnico. Zonas de pedra a lembrar Minde ou Espichel e alguma lama à mistura. As subidas não tinham nenhuma dificuldade fora do normal mas o percurso todo em si acabava por se completar em pleno. Eu diria que foi um percurso para quem sabe realmente andar de BTT.

A volta de reconhecimento demorou sensivelmente 35 minutos quando nos apercebemos que era quase hora da partida. Chegamos ao controlo zero e o garrafão já estava cheio pelo que tivemos de partir na ultima fila. O Miguel ainda se safou lá para a frente e eu assim que tive oportunidade agarrei na bike à mão e consegui ultrapassar mais de meia centena de participantes à entrada do 1º single. A partir daqui foi sempre a andar no máximo das forças.

Posso dizer que no fim da prova as costas doíam-me a fazer lembrar as 24H de Monsanto 2009. Apesar de terem sido apenas 3 horas a dureza foi "extrema". A opção de correr com o amortecedor sempre bloqueado talvez não tenha sido a melhor.

No fim o rescaldo foi bastante positivo com direito a champagne na hora dos festejos. O amigo Carlos Azevedo teve de ausentar-se mais cedo e não nos pôde fazer companhia. Fica para a próxima...

Foi um valente empeno. Venha o próximo.

Deixo agora os comentários do MegaTónio

Eu vou deixar aqui uma breve descrição em relação à minha prestação.

Furei na primeira volta ainda não tinha feito 5km.

Tinha decidido se furasse, desistia, pois não levei câmara, remendos nem bomba.

Quando já estava a preparar-me, para atalhar, ir para o carro encostar a bike. Ver o resto da corrida no meio da assistência, que por sinal era numerosa. Eis que Chega o amigo Carlos Azevedo, que com grande persistência me fez mudar de ideias.

Emprestou-me uma câmara e ajudou-me. A decepção era tanta, que não consegui montar a roda sozinho, não encaixava, parecia que era de outra bicicleta lololol

Neste percalço perdi cerca de 20” a partir daí perdi toda a motivação, excepto uma, que é, praticar BTT.

Fica a consolação de ter sido um excelente dia de BTT. Sem quedas de aleijar e no final todos terem chegado com um valente empeno!!!

Todos ficámos a pensar, podia ter feito um pouco melhor, mas em competição é mesmo assim, nunca ficamos satisfeitos, fica para a próxima “CR”

Resta-me agradecer ao nosso companheiro e amigo Carlos Azevedo, que sacrificou a sua prestação/classificação, para me ajudar. Muito obrigado.

Um abraço,

António Vaqueirinho

Para quem quiser ver as classificações http://www.roodinhas.kom.pt/

Um abraço
Rui Luz