segunda-feira, 28 de abril de 2008

I Maratona BTT Riscas/Sport Rox

Data: 27-04-2008

Local: Loures

Distâncias: 30 e 60 kms

Altimetria: Assim por alto eu aponto para os 1300m

O dia amanheceu solarento e a mostrar que iríamos ter o calor a acompanhar-nos durante o evento. Quando cheguei ao local o Fernando, Paulo e Jorge já estavam prontos para a largada o que ainda demorou a acontecer...9h20. A coisa até parecia ter bom aspecto pela estrutura montada mas acho que não passou disso mesmo. Perto das 9h20 efectuaram o briefing com a informação que tinham estado a RE-marcar o percurso de madrugada/manhã porque alguém havia roubado as fitas...desculpas para o que eu julgo ter sido mesmo uma PÉSSIMA marcação do percurso que por diversas vezes deixou os participantes sem rumo certo ou na incógnita se estariam no trilho certo.

O passeio começou com uma pequena volta escoltada pela PSP até à entrada das Lezírias e apartir daí foi sempre a tentar andar. Tentar porque, logo à entrada das Lezírias havia fila para atravessar uma extensão de cerca de 50 metros de lamaçal e percorridos mais uns 10kms um ribeiro para desmontar, onde quando tento ultrapassar um saco de nylon (batatas) se envolve nos carretos e desviador traseiro obrigando-me a parar para o remover o que me fez de imediato lembrar que havia deixado para trás a tesoura que quase sempre anda na mochila, adiante mais uma bela subida para fazer à mão devido ao trânsito que por ali havia de gajos com elas à mão...

Após esta subida as coisas começaram-se a compôr e veio o 1º abastecimento que não me pareceu estar mau (barras energéticas, fruta, àgua, etc...). As subidas com que nos deparámos apartir daqui e apesar da sua dificuldade permitiam andar montado e o pelotão começou a separar-se um pouco mais.

A 1ª parte do passeio era muito acessível e apesar das várias vezes em que fui obrigado a desmontar e o contratempo do saco consegui fazer os primeiros 30kms em 1h40 a uma média de 18kmh o que para o meu objectivo estava muito bom.

Começando a 2ª parte do passeio passamos por um trilho no meio de um campo com vegetação onde se via que não é costume alguém passar por ali e por falta de sinalização ficamos à procura da passagem que permitia atravessar o ribeiro que nos servia de obstáculo...finalmente seguimos caminho e uns quantos kms mais à frente por culpa de um outro grupo que estava parado a dizer que já tinha experimentado os 3 destinos possíveis apartir daquele local e que as setas pintadas no chão e fitas estavam mal colocadas perdi mais uns minutos até decidir seguir o que indicava o pavimento e uns kms mais à frente confirmou-se a escolha ter sido acertada porque só aí voltou-se a encontrar marcação.

As descidas eram intermináveis, ao ponto de ficar bastante cansado nos braços e mãos faltando a vontade de travar pelo que, também por este motivo devo ter-me abstraído de um desvio à direita que uns outros tantos que vinham atrás também ignoraram. Nesta parte do percurso fiz mais cerca de 3 a 4 kms, a descida e a volta...a subir. Passada esta parte do troço um grande estradão a descer e novamente uma grande subida à direita onde voltei a encontrar o Miguel.

Por esta altura enquanto subia (a mãe de todas as subidas) apeado pensava na altimetria do percurso. Os 1000m anunciados por esta altura já teriam sido ultrapassados. Algo cansado comecei a ficar preocupado porque estava a sentir os músculos das pernas a endurecer rapidamente o que depois provoca as indesejáveis cãibras, felizmente isso não veio a acontecer mas por esta altura presenciei uns quantos a queixarem-se das mesmas.

Após o subidão novamente a confusão. Deparamo-nos com um trilho já percorrido, avançamos um pouco e numa casa ali perto ficámos a saber que o passeio só passava ali uma vez. Voltei para trás e decidi voltar ao ponto de partida, o Continente de Loures (antigo Carrefour) que de facto seria o traçado correcto a seguir a partir dali. Cheguei às 13h com 56kms, tendo ficado a saber que o passeio só tinha 52kms. Por esta altura já não havia registo de tempos e muita malta ainda estava por chegar.

Tomado o banho altura para almoçar, no Chimarrão. O almoço no

meio disto tudo até correu bem, foi chegar e dar a senha e ver o prato a crescer para depois esvaziá-lo calmamente.

Estava feito o dia e a vontade de não voltar, o que me deixa triste porque o BTT está a ter um grande crescimento e toda a gente quer ganhar €€€ às custas dos praticantes da modalidade com eventos que não reúnem as condições necessárias para a promoção do desporto e com as condições essenciais de segurança.


Informação de ultíma hora gentilmente cedida pelo Miguel

Afinal: nem 1002, nem 1300 mas sim 1600m de acumulado.

600m aos 30kms e mais 1000m nos 22kms finais...espectáculo.


Um abraço,

Rui Luz

Passeio da Liberdade


Data: 25 de Abril de 2008

Local: Belas-Ericeira

Distância: 75kms

Tempo a andar: 3h30

Novamente na companhia de alguns elementos da loja de BTT de Belas (Amazing Bikes) efectuamos um passeio bem porreiro até à minha querida Ericeira. Para não variar à hora combinada 8h30, não estava ninguém pelo que fiquei a pensar se teriam sido pontuais ao ponto de já terem partido mas, passados 10/15 minutos lá começaram a aparecer uns quantos riders a conta-gotas. Reparações e afinações feitas arrancámos às 9h30. 1 hora de seca aproveitada por mim para fazer um ligeiro aquecimento à volta de Belas.

Iniciado o passeio a ritmo muito lento tivemos logo 2 baixas na Venda-Seca (Renault), um travão que teimava em bloquear a roda traseira de um dos riders e o amigo por solidariedade ali ficou com ele…mais tarde viemos a saber que eles continuaram a voltinha e estava tudo bem com eles.

Agora sim. As coisas começavam a entrar nos carris com 3 a 4 dos agora 9 riders a impôr ritmo à coisa…saliento o facto de termos efectuado a recta da granja a 44/45 kmh, nem eu fazia ideia que conseguia andar tão depressa sem ser a descer…(Fernando, parece que as pernas estão a caminho).

Após passarmos a Terrugem formamos o dito comboio que se manteve por uns 3 a 4 kms alternando a liderança para se manter o bom ritmo e ninguém ficar para trás mas, assim que apareceu a descida seguinte as carruagens soltaram-se e o pessoal começou a puxar forte e feio tendo formado 2 grupos. O 1º grupo onde eu me inseria só parou nas falésias da Foz do Lizandro e enquanto eu dizia que o combinado era termos desviado para S. Julião outros diziam que a volta tinho sido alterada e que os outros deveriam estar a chegar. Esperámos, comemos e o telemóvel tocou. Afinal era para ir para S. Julião…pusemo-nos a caminho e a bela da subida da Foz até S. Julião começou a fazer estragos…a Goldie não se queixou e as pernas também não.

Chegámos a S. Julião paramos 1 a 2 minutos e efectuamos os trilhos que nos levaram até à Foz (novamente) e voltamos a subir até S. Julião. Desta feita só 3 conseguiram manter o ritmo 17/18 kmh e a certa altura apercebo-me que o Nuno passa por mim no prato GRANDE carreto PEQUENO e a fugir tendo conseguido manter uns 50 mts de avanço desde o Chapéu Preto até S. Julião, altura em que me pede para ser eu a puxar por ele…este foi mais um dos momentos até hoje nestas andanças do BTT que me deixaram realmente impressionado…

O regresso foi feito a solo. A malta decidiu ficar na estação de serviço a beber copos e a refrescar-se e eu não podia perder mais tempo pelo que me fiz à estrada ainda em bom ritmo apesar dos 50kms percorridos até ali.

Foi um passeio agradável de dificuldade reduzida (apesar das subidas), com muito calor à mistura e uma vista espectacular.

Um abraço,

Rui Luz



Nocturno

Data: 24 de Abril de 2008

Local: Belas

Distância: 20kms

Duração: 2h

Foi no que eu posso chamar de quintal que na companhia de alguns elementos da loja de BTT de Belas (Amazing Bikes) e amigos aproveitei a oportunidade para pela 1ª vez andar de bike à noite.

A volta estava agendada para começar por volta das 20h mas os atrasos do costume com as afinações e a espera por alguns dos intervenientes só nos permitiram arrancar às 20h30.

O resto do passeio decorreu calmamente por trilhos já conhecidos tendo ainda havido tempo para uma passagem pelo túnel de Belas e uma incursão nos “campos” de golpe.

Estava feita a volta e as despedidas. Tempo ainda para uma passagem na já habitual estação de serviço (fonte de Belas) para a lavagem da minha Goldie.

Aproveito para fazer uma avaliação muito positiva ao conjunto de luzes que utilizei.

Sigma Evo e EvoX, com apenas uma bateria permitiu-me (poupando) chegar ao fim do percurso iluminando-o a mais uns quantos.

Um abraço

Rui Luz

segunda-feira, 21 de abril de 2008

A volta do costume

Destino: Monsanto-Expo

Data: 20 de Abril de 2008

Condições: Frio, chuva, lama

Pilotos: Fernando, Zé Manuel, Paulo e Rui

Nota: isto é um passeio sem história, todos os factos que aqui vão ser relatados são pura ficção e imaginação.

Cedo erguer para às 7h estar de partida para um destino habitual. Os kms iniciais que deveriam ser feitos em ritmo de aquecimento ultimamente têm sido feitos quase ao sprint para não chegar “muito” atrasado ao café do Passatempo. A ausência do calor ou se preferirem o frio que tem feito nos ultimos dias tiram um pouco a vontade de pedalar. Mas como se costuma dizer, custa é arrancar depois é sempre a andar.

A volta estava quase decidida. Muita chuva e concerteza muita lama remetiam-nos para uns kms em Monsanto seguindo para a Expo. Durante o percurso Odivelas-Monsanto o amigo Paulo manteve um andamento demasiado ligeiro e nós 3 sempre a olhar por cima do ombro à procura. Chegados a Monsanto o ritmo do Paulo manteve-se calmo e nós sempre sem perceber porquê apesar de sabermos que o Paulo prefere ir com calma até atingir a temperatura ideal. Passados uns kms lá conseguimos perceber que o Paulo vinha a ouvir música o tempo todo. Pelo andamento deveria vir a ouvir Reiki ou Chakra...
Em Monsanto alguns dos trilhos tinham lama a mais mas a maioria do percurso escolhido pelo Fernando e pelo Zé Manuel até estava à maneira. O que muito me espanta devido à chuva que tem caído ultimamente...melhores dias Verão.

Feitos cerca de 20 kms em Monsanto estava na altura de começar a descer para Algés para não chegarmos aos nossos destinos (como é costume) 1 a 2 horas após o previsto. Uma passagem pela lavagem de bikes e começamos a perceber que talvez não fosse necessário gastar água canalizada porque a mesma estava para chegar bem lá de cima para escorrer toda a lama que havíamos roubado a Monsanto. Paragem estratégica na Paragem. Para comer e deixar passar o aguaceiro que caía. A volta ainda estava a meio e não valia a pena estarmos a pedalar encharcados.

Chegados a Algés foi só virar para Este e concentrar as forças no pedal porque o destino era sempre a direito. Desta vez não foi possível rolar em comboio. O piso estava cheio de água e com este tipo de formação quem vai atrás, vai a “levar” com ela nas faces pelo que o andamento durante algum tempo foi lado a lado e por vezes com distâncias de 500mts a 1km (só para não molhar). Por esta altura as pilhas do Paulo deveriam ter acabado ou então começou a ouvir algo mais ritmado porque a pedalada dele aumentou consideravelmente para o dobro. O amigo Zé Manuel na sua passada já habitual disse-nos adeus quase até à Expo e o Fernando desta feita e a ver que os telemóveis não tocavam teve de arranjar um furo...

Furo este, que foi reparado por baixo de um atrelado-Tir, refúgio que encontramos para nos abrigar da intempérie que caiu ferozmente durante cerca de 10 minutos.
Retomamos caminho e ao chegar à Expo eu estava gelado apesar dos 60 e picos kms, fruto das paragens, chuva e frio que não permitiram fazermos a volta com um ritmo mais intenso. Fizemos apenas mais uma paragem para atender um telefonema e chegados a Odivelas estava na altura para as despedidas.

Continuei sozinho até Belas. Por esta altura e já com algum cansaço tentava escolher o melhor caminho mas não tinha grandes opções e lá fui a subir vagarosamente de Stº Eloy até a A-da-Beja que apesar de ser em asfalto me fez sentir grandes dificuldades. Chegado à Expopneu todas as dificuldades ficaram para trás e ainda deu tempo e vontade para ir à fonte dar uma lavagem à bike.

Resumo para quem não gosta ou quer perder tempo a ler

Mais um passeio fraquinho com menos de ½ dúzia de betetistas pingados.

Arrancamos do café, fomos até Monsanto, seguindo para Algés. Depois fomos sempre a direito até à Expo...blá, blá, blá. Regressámos a Odivelas por Unhos despedimo-nos e cheguei a Belas às 13h30.

Distância percorrida: 92kms


Para a próxima já sabem...comecem pelo Fim.

Um abraço

Rui Luz

quinta-feira, 17 de abril de 2008

1º Raid Saloios BTT



Data: 13-04-2008

Local: Torres Vedras (Arneiros)

Distânicas: 15, 40 e 70 kms

Altimetria: 1.800mts (70kms)

Mais um evento. E que evento. Organização 4*, percurso 4*, infraestruturas 4* e a dureza 5*. Nem vos conto…por agora.

Poucos mas bons. Os 5. Fernando, Zé Carlos, Zé Manuel, Paulo e eu (Rui).

À chegada ao local deparamo-nos com um recinto com parque de estacionamento fechado e alguém a organizar o mesmo para que ninguém ficasse bloqueado e o espaço tivesse o melhor aproveitamento possível.

Os dorsais já estavam à nossa espera pois os primeiros a chegar encarregaram-se de os recolher. Mais umas ligeiras afinações e estamos prontos para arrancar mas não arrancamos porque às 9h ainda havia fila para inscrever pessoal. Arrancámos às 9h30. 30minutos de atraso é muito significativo pelo que eu acho que nestas situações as organizações poderiam dar início ao evento e quem chega atrasado e de facto está interessado em participar arranca à medida que chega/inscreve-se. Tudo bem, ninguém se chateou com o atraso. Enquanto isso ainda dava para comer mais qualquer coisa. Para nossa surpresa a organização do evento presenteou os participantes com alguns comes e bebes (bolos, pão com chouriço, água, sumo, bolachas, etc…) antes da partida.


Tempo ainda para falar um pouco sobre quem ia fazer qual distância. O Paulo e o Zé Manuel estavam decidos a fazer os 40kms para poderem desfrutar do passeio. Eu estava decidido a sofrer pelos 70kms. O teimoso, ups, eu queria dizer o Fernando não queria sofrer menos que ninguém e apesar de não ter treinado durante a semana fazia os seus cálculos para terminar os 70 o que acabou por acontecer com a companhia do Zé Carlos. À chegada pareciam uns "rapazitos" nascidos na década de 60, são uns duros.

Chegada a hora da partida não me apercebo de briefing com conselhos ou outras chamadas de atenção e reparamos que é dado o início do passeio…será que houve briefing para os que se encontravam à fente do pelotão? -Não sei! Fica a incógnita.

Como choveu a semana quase toda e ainda de madrugada estive sempre na expectativa quanto à quantidade de lama que iríamos apanhar durante o evento, mas à medida que os primeiros kms estavam percorridos fui-me apercebendo que o terreno até estava em boas condições. Umas poças de lama aqui e ali e uns quantos ribeiros para atravessar mas nada de transcendente. As subidas eram penosas e as descidas cheias de técnica até houve espaço para alguns single tracks. Para terem uma noção da técnica exigida em algumas das descidas, é so lembrar a descida do moinho na Carregueira e imaginarem-se a fazê-lo num passeio onde se quer sempre andar um pouco mais depressa do que é habitual…

Após o 1º abastecimento onde ainda vi o Paulo a chegar e eu a partir, arranjei um companheiro até ao 2º abastecimento. Até ali tinha sido sempre a passar pessoal e a deixá-los para trás, mas naquela altura da prova o Francisco pareceu estar com um ritmo muito parecido ao meu então lá fomos os 2 até aos 50 kms sempre a puxar e a não querer ser ultrapassado por ninguém. Como eu sou de muito alimento a certa altura tive de parar para comer mas não foi suficiente e também não tinha mais nada para comer e o abastecimento ainda estava longe pelo que fui gastando todas as minhas energias para não perder a companhia e também tentar chegar ao abastecimento o mais rápido possível.

Para chegar ao 2º abastecimento tinhamos de trepar uma parede bem penosa e com pedra à mistura e durante essa subida apercebi-me que estava demasiado fraco para continuar ao ritmo que agora o Francisco impunha e avisei-o que eu teria de parar para comer bem. Ele logo me disse que tinha de continuar, não podia parar. Se parasse iria custar-lhe imenso a recomeçar. Desejei-lhe boa viagem e perdi cerca de 15 minutos para comer, respirar, falar e recuperar algumas forças. O pessoal da organização era muito simpático e enquanto estive no abastecimento mostram-se sempre preocupados e interessados se tudo estaria a correr bem tendo também alertado para o facto de que ainda teria de atravessar um rio com àgua pela cintura (que viria a ser apenas pelo joelho) e que as fitas a seguir apartir dali seriam as encarnadas/brancas.

O desgaste era imenso e demorei algum tempo a voltar a ter forças para pedalar com a mesma vontade que vinha a ter até ao momento mas lá fui andando porque acima de tudo o que conta sempre é terminar.

Foi muito engraçado ver as pessoas à beira dos trilhos. Perto do fim da prova alguns comentavam que quando chegasse ao fim já não teria almoço e eu sorria e respondia que muitos estavam para vir J, pelo menos assim eu pensava.

Perto dos 60kms começo a sentir novamente que estou em condições para andar mais depressa e como sabia que só faltariam cerca de 10kms começo a acelerar um pouco. Surpresa das surpresas quando passados 4kms vejo que estou no local de partida e a pensar para onde teria de seguir e os organizadores a chamarem-me, é para aqui, acelera, e eu parvo a pensar…mas são 70kms e eu ainda não os fiz…quando me perguntam e respondem por GPS são apenas 64kms e qualquer coisa. Tinha eu acabado e não sabia J. Fiquei muito satisfeito por saber que não teria de penar mais 6kms e que a prova tinha terminado. Ainda deu para cumprimentar e agradecer ao Francisco pela companhia que foi uma mais valia pois o rapaz é lá da terra e conhecia bem os trilhos.

Já só faltava o banho e o almoço. Para o banho é bom chegar tarde para evitar filas e esperas para o almoço já não é tão bom porque parece sempre que vamos comer os restos dos outros. Mas ainda havia porco a rodar no espeto e saia quentinho , salada, pão e batatas fritas para acompanhar. Doces havia mais que muitos e o Zé Manuel bem os aconselhava.

Passamos um almoço agradável onde todos puderam partilhar a experiência vivida e pelo que deu para perceber todos ficámos satisfeitos e de acordo que a organização estava muito boa com um ou outro aspecto a melhorar.

Para 1º evento tenho de dar os PARABÉNS a todos os que colaboraram com o 1º Raid Saloios BTT. É um passeio que tentarei repetir para o Ano.

Classificações 70kms:

Posição

Dorsal

Nome

Tempo

1

183

Hugo Fernandes

3:01:59

18

169

Rui da Luz

3:57:20

30

073

Fernando Bastos

4:38:10

31

171

José Alves

4:38:12

Já temos as classificações do Fernando e do Zé Carlos.

Próxima etapa - I Maratona BTT Riscas/Sport Rox – Loures – 27 de Abril 2008

Apareçam.

Um abraço

Rui Luz

Review luvas da Berg



Luvas Racing Berg Cycles

Preço 20€

6 meses

1500 Kms

Conforto razoável mas com um desgaste muito rápido. Desde a 1ª utilização que estas luvas me começaram a decepcionar e ao fim de 6 meses estão neste estado...morreram.

As pontas dos dedos estão desfeitas, rasgadas. Junto à costura dos embossos da palma das mãos também estão rasgadas.

Não aconselho a compra.

Estamos sempre a aprender.

Rui Luz

Maratona do Cartaxo


Local: Cartaxo
Data: 10 de Fevereiro de 2008
Altímetria: 1.200m (80kms)

Com tudo a postos na noite anterior foi acordar às 6h00 para mais um evento sobre duas rodas
na companhia de 7 amigos.


Seus nomes: Jorge, Zé Manel, Zé Carlos, Paulo, Paulo (primo do Zé Manel), Luís, Pedro e eu (Rui)

Para este evento posso afirmar que a minha preparação física estava muito abaixo do que seria o desejado para percorrer os 80kms. Pancada ou não, eu gosto é de andar e sair de casa para fazer ½ dúzia de kms não é comigo pelo que mesmo assim atirei-me para a Maratona que viria a ter apenas 75kms.

A viagem até ao local foi calma e o local do evento era de fácil acesso.

Com o aproximar da hora da partida começamos a perceber que não aparecia ninguém para fazer o habitual briefing sobre o passeio e poucos minutos após as 9h e sem briefing eis que alguns à frente daquela multidão decidem largar ferozmente e forçar o inicio do passeio. Eu como não estava para confusões fiquei ali de lado à espera que quase todos arrancassem para que as coisas não começassem a correr mal logo à partida e perdi de vista todo o pessoal.

Aos cerca de 10kms encontrei o amigo Paulo e até fomos captados na mesma foto (NC-50033 Z4). Tempo para um olá e adeus uma vez que o Paulo estava a levar as coisas num ritmo calmo e estável. Passados mais uns kms vi o amigo Jaime e a Carla que não via já desde Alcácer em Outubro do ano passado, mais uma vez um breve olá pessoal tudo bem com vocês?! Sim. E continua a rolar.

Chegado ao 1º abastecimento (cerca de 18 kms) ansioso por comer e uma vez que logo à partida estava faminto, a precisar de algo a pesar no estômago que me ajudasse a efectuar o passeio com mais tranquilidade deparo-me com a ausência de bananas e barras energéticas ou chocolates o que me deixou bastante contrariado e até irritado porque já andava à uns kms a sonhar com o degustar de uma ou duas bananas para me dar mais alguma força e vontade de pedalar enfim…veio-me logo à memória a bela organização da Maratona de Vale do Sado na qual havia uma variedade imensa de alimentos.

Por esta altura encontrava o Jorge e o Zé Manel. Ainda acompanhei o Zé Manel durante alguns kms mas o Zé estava com uma pedalada muito forte para o meu treino e estômago pelo que só rolámos juntos 2 ou 3 kms e lá fiquei eu para trás.

Continuando…

O percurso não era muito técnico mas tinha bastante areia e as subidas até se faziam bem para os 1200 metros de acumulado. Julgo que apenas a subida para o 1º abastecimento não se fizesse a pedal devido à sua inclinação e à quantidade de areia solta que tinha. Quanto aos primeiros classificados vs esta subida já gostaria de estar lá para ver se algum deles a conseguiu trepar…

Na companhia do Jorge passámos por algumas situações caricatas. Por instantes tivemos a companhia de um Sr. bttista que nos contou a aventura de ter acabado os 40kms e retomou a prova para os 75kms. Juntou-se a nós por uns kms mas assim que começámos a descer…pufff…desapareceu. Pelo meio, também se tinha juntado ao grupo outro parceiro que parecendo muito debilitado fisícamente e após 2 quedas, cansou-se da nossa companhia e nunca mais o vimos…impressionante.

Perto do fim da prova, no ultimo abastecimento voltámos a encontrar o Zé Manel e o Paulo (primo) já de partida. Que fome que eu tinha. Comi mais umas maçãs aquecidas pelo Sol (que petisco) e percorremos os ultímos kms até à meta inexistente.

O percurso era engraçado. A componente física e técnica não era assim tão elevada apesar da abundância de areia.

A zona de banhos era impecável. O almoço comeu-se.

A organização terá que melhorar certos aspectos para conseguir dar nome a este evento.

Agora é treinar até ao próximo evento.

Este texto tem cerca de mês e meio e só agora venho publicá-lo…muita coisa mudou!

Um abraço para a rapaziada e em especial para o amigo Marco que está farto de ver a minha cara no Blog...começa a escrever!

Rui Luz