segunda-feira, 21 de abril de 2008

A volta do costume

Destino: Monsanto-Expo

Data: 20 de Abril de 2008

Condições: Frio, chuva, lama

Pilotos: Fernando, Zé Manuel, Paulo e Rui

Nota: isto é um passeio sem história, todos os factos que aqui vão ser relatados são pura ficção e imaginação.

Cedo erguer para às 7h estar de partida para um destino habitual. Os kms iniciais que deveriam ser feitos em ritmo de aquecimento ultimamente têm sido feitos quase ao sprint para não chegar “muito” atrasado ao café do Passatempo. A ausência do calor ou se preferirem o frio que tem feito nos ultimos dias tiram um pouco a vontade de pedalar. Mas como se costuma dizer, custa é arrancar depois é sempre a andar.

A volta estava quase decidida. Muita chuva e concerteza muita lama remetiam-nos para uns kms em Monsanto seguindo para a Expo. Durante o percurso Odivelas-Monsanto o amigo Paulo manteve um andamento demasiado ligeiro e nós 3 sempre a olhar por cima do ombro à procura. Chegados a Monsanto o ritmo do Paulo manteve-se calmo e nós sempre sem perceber porquê apesar de sabermos que o Paulo prefere ir com calma até atingir a temperatura ideal. Passados uns kms lá conseguimos perceber que o Paulo vinha a ouvir música o tempo todo. Pelo andamento deveria vir a ouvir Reiki ou Chakra...
Em Monsanto alguns dos trilhos tinham lama a mais mas a maioria do percurso escolhido pelo Fernando e pelo Zé Manuel até estava à maneira. O que muito me espanta devido à chuva que tem caído ultimamente...melhores dias Verão.

Feitos cerca de 20 kms em Monsanto estava na altura de começar a descer para Algés para não chegarmos aos nossos destinos (como é costume) 1 a 2 horas após o previsto. Uma passagem pela lavagem de bikes e começamos a perceber que talvez não fosse necessário gastar água canalizada porque a mesma estava para chegar bem lá de cima para escorrer toda a lama que havíamos roubado a Monsanto. Paragem estratégica na Paragem. Para comer e deixar passar o aguaceiro que caía. A volta ainda estava a meio e não valia a pena estarmos a pedalar encharcados.

Chegados a Algés foi só virar para Este e concentrar as forças no pedal porque o destino era sempre a direito. Desta vez não foi possível rolar em comboio. O piso estava cheio de água e com este tipo de formação quem vai atrás, vai a “levar” com ela nas faces pelo que o andamento durante algum tempo foi lado a lado e por vezes com distâncias de 500mts a 1km (só para não molhar). Por esta altura as pilhas do Paulo deveriam ter acabado ou então começou a ouvir algo mais ritmado porque a pedalada dele aumentou consideravelmente para o dobro. O amigo Zé Manuel na sua passada já habitual disse-nos adeus quase até à Expo e o Fernando desta feita e a ver que os telemóveis não tocavam teve de arranjar um furo...

Furo este, que foi reparado por baixo de um atrelado-Tir, refúgio que encontramos para nos abrigar da intempérie que caiu ferozmente durante cerca de 10 minutos.
Retomamos caminho e ao chegar à Expo eu estava gelado apesar dos 60 e picos kms, fruto das paragens, chuva e frio que não permitiram fazermos a volta com um ritmo mais intenso. Fizemos apenas mais uma paragem para atender um telefonema e chegados a Odivelas estava na altura para as despedidas.

Continuei sozinho até Belas. Por esta altura e já com algum cansaço tentava escolher o melhor caminho mas não tinha grandes opções e lá fui a subir vagarosamente de Stº Eloy até a A-da-Beja que apesar de ser em asfalto me fez sentir grandes dificuldades. Chegado à Expopneu todas as dificuldades ficaram para trás e ainda deu tempo e vontade para ir à fonte dar uma lavagem à bike.

Resumo para quem não gosta ou quer perder tempo a ler

Mais um passeio fraquinho com menos de ½ dúzia de betetistas pingados.

Arrancamos do café, fomos até Monsanto, seguindo para Algés. Depois fomos sempre a direito até à Expo...blá, blá, blá. Regressámos a Odivelas por Unhos despedimo-nos e cheguei a Belas às 13h30.

Distância percorrida: 92kms


Para a próxima já sabem...comecem pelo Fim.

Um abraço

Rui Luz

Sem comentários:

Enviar um comentário