Data 08 de Maio de 2010
Distância 103km
Acumulado 2200m
Mais uma Maratona concluída. Apesar de não ter corrido como esperava não houve quedas ou avarias pelo que isso acaba por ser bastante gratificante.
Chegados ao local (mais o Francisco) estacionamos de imediato e iniciámos todos os preparativos...blá, blá, blá e a chave ficou dentro do carro. Começava o stress!!! O Francisco ficava sem o telemóvel e sem os suplementos.
Dirigimo-nos para o secretariado para levantar os dorsais e cruzámo-nos com o amigo Carlos que não voltámos mais a ver. Cerca de 30 minutos de espera para levantar os dorsais e o meu havia desaparecido. Como o Miguel Pais não foi acabei por correr com o dorsal dele (1116) e resolveu-se a situação por aquele instante.
Deu-se a falsa partida e lá começamos a descer a calçada romana que faz a história deste evento no sentido inverso/ascendente no fim da Maratona.
Enquanto esperava pela partida não deixava de pensar que teria de partir um vidro para poder abrir o carro e regressar a casa pois estava fora de questão fazer alguém deslocar-se a Idanha para levar uma chave.
Dada a partida o meu objectivo passou a ser derreter todas as energias nos trilhos e alcançar o objectivo a que me tinha proposto de tirar 30 minutos ao tempo do ano anterior. Após uma partida forte começou a haver espaço suficiente para pedalar e mantive o meu ritmo. A certa altura ( e felizmente) comecei a conversar com um atleta do Team Arrabida e foi quando percebi que estava no percurso da Meia-Maratona à cerca de 2.5km...fiquei fulo e triste pois não começava nada bem. Inverti a marcha e comecei a tentar recuperar algum terreno perdido. Agora os trilhos encontravam-se um pouco mais lotados e circular no single track seria o maior desafio com tantos participantes à minha frente, algo pelo qual havia-me esforçado para ultrapassar.
Após ter ultrapassado os single-tracks e ter descido o empedrado de Salvaterra do Extremo o desgaste era superior ao esperado assim como o tempo perdido pelo que por esta altura optei por deixar de correr contra o relógio e começar a pedalar para usufruir um pouco das paisagens e do percurso que estava a ser bastante duro.
Os abastecimentos estavam bem recheados, frutas, croissants com chocolate, suplementos energéticos da PowerBar e outras bebidas energéticas, não faltava nada.
As pessoas durante todo o percurso a incentivar os participantes, confesso que houve uma altura que fiquei bastante emocionado com os festejos daqueles populares à nossa passagem - Maravilhoso. Com uma recepção desta só me lembro de Alvalade do Sado que é já na próxima semana.
Perto dos 80km encontrei o Francisco a dar à bomba devido a um furo na roda de trás. Assim que "montou a bicha" começou a carregar nos pedais bem acima dos 30km/h, acompanhei-o durante uns tempos mas logo lhe disse que podia seguir sozinho. Já não tinha qualquer pretensão de correr para o tempo, apenas usufruir da paisagem, comer e chegar ao fim. Chegar à Calçada Romana e vingar-me um pouco.
Pelo caminho, já perto da barragem encontrámos o Artur, um "cota" dos Sem Rasto com quem já pedalei por duas vezes em Serpa e novamente em Idanha. A prova para ele tinha chegado ao fim após outra queda que não o deixou em condições de prosseguir em segurança, felizmente não foi nada de grave e na hora do almoço já trocavamos ameaças de nos encontrarmos novamente em Serpa para o ano que vem e tirarmos as teimas...ehehehe Sem dúvida que a pedalar se conhece malta muito porreira.
A prova já estava muito perto do fim e a Calçada este ano não fez a moça que eu previra anteriormente uma vez que não me desgastei o suficiente para chegar ali de rastos...fica para o ano!!!
Quando terminamos a prova passamos pelos Bombeiros e fomos tentar arrombar a Megane :( Umas tentativas frustradas que só serviram para lhe riscar um pouco do cromado foram suficientes para perceber que não valia a pena estragar mais nada. A pedra da Calçada entrava em acção e à 5ª marratada estilhaçava o vidro com sucesso!!!
Um banho bem quentinho e a água com bastante pressão foram meio caminho andado para nos rejuvenescer. Entretanto passamos pelos Bombeiros para aspirar os estilhaços e isolar o vidro antes do almoço que pode-se dizer que estava bastante bom, faltando apenas uma sobremesa doce, como o arroz doce do ano passado. Tempo ainda para ver o Vitor Gamito ser coroado mais uma vez pela sua excelente prestação no BTT que lhe tem valido vitórias semana após semana.
Agora que já vi as classificações o meu dorsal aparece em 10º na Meia-maratona...hilariante!!!
Fica aqui o link para um video que espelha um pouco dos terrenos que percorremos. Ao vivo a emoção é bastante mais intensa.
http://www.pinkbike.com/video/137628/
Site da prova com onde poderão ver algumas fotos e outras informações.
http://www.maratonabttidanha.com/
Um abraço
Rui Luz
Distância 103km
Acumulado 2200m
Mais uma Maratona concluída. Apesar de não ter corrido como esperava não houve quedas ou avarias pelo que isso acaba por ser bastante gratificante.
Chegados ao local (mais o Francisco) estacionamos de imediato e iniciámos todos os preparativos...blá, blá, blá e a chave ficou dentro do carro. Começava o stress!!! O Francisco ficava sem o telemóvel e sem os suplementos.
Dirigimo-nos para o secretariado para levantar os dorsais e cruzámo-nos com o amigo Carlos que não voltámos mais a ver. Cerca de 30 minutos de espera para levantar os dorsais e o meu havia desaparecido. Como o Miguel Pais não foi acabei por correr com o dorsal dele (1116) e resolveu-se a situação por aquele instante.
Deu-se a falsa partida e lá começamos a descer a calçada romana que faz a história deste evento no sentido inverso/ascendente no fim da Maratona.
Enquanto esperava pela partida não deixava de pensar que teria de partir um vidro para poder abrir o carro e regressar a casa pois estava fora de questão fazer alguém deslocar-se a Idanha para levar uma chave.
Dada a partida o meu objectivo passou a ser derreter todas as energias nos trilhos e alcançar o objectivo a que me tinha proposto de tirar 30 minutos ao tempo do ano anterior. Após uma partida forte começou a haver espaço suficiente para pedalar e mantive o meu ritmo. A certa altura ( e felizmente) comecei a conversar com um atleta do Team Arrabida e foi quando percebi que estava no percurso da Meia-Maratona à cerca de 2.5km...fiquei fulo e triste pois não começava nada bem. Inverti a marcha e comecei a tentar recuperar algum terreno perdido. Agora os trilhos encontravam-se um pouco mais lotados e circular no single track seria o maior desafio com tantos participantes à minha frente, algo pelo qual havia-me esforçado para ultrapassar.
Após ter ultrapassado os single-tracks e ter descido o empedrado de Salvaterra do Extremo o desgaste era superior ao esperado assim como o tempo perdido pelo que por esta altura optei por deixar de correr contra o relógio e começar a pedalar para usufruir um pouco das paisagens e do percurso que estava a ser bastante duro.
Os abastecimentos estavam bem recheados, frutas, croissants com chocolate, suplementos energéticos da PowerBar e outras bebidas energéticas, não faltava nada.
As pessoas durante todo o percurso a incentivar os participantes, confesso que houve uma altura que fiquei bastante emocionado com os festejos daqueles populares à nossa passagem - Maravilhoso. Com uma recepção desta só me lembro de Alvalade do Sado que é já na próxima semana.
Perto dos 80km encontrei o Francisco a dar à bomba devido a um furo na roda de trás. Assim que "montou a bicha" começou a carregar nos pedais bem acima dos 30km/h, acompanhei-o durante uns tempos mas logo lhe disse que podia seguir sozinho. Já não tinha qualquer pretensão de correr para o tempo, apenas usufruir da paisagem, comer e chegar ao fim. Chegar à Calçada Romana e vingar-me um pouco.
Pelo caminho, já perto da barragem encontrámos o Artur, um "cota" dos Sem Rasto com quem já pedalei por duas vezes em Serpa e novamente em Idanha. A prova para ele tinha chegado ao fim após outra queda que não o deixou em condições de prosseguir em segurança, felizmente não foi nada de grave e na hora do almoço já trocavamos ameaças de nos encontrarmos novamente em Serpa para o ano que vem e tirarmos as teimas...ehehehe Sem dúvida que a pedalar se conhece malta muito porreira.
A prova já estava muito perto do fim e a Calçada este ano não fez a moça que eu previra anteriormente uma vez que não me desgastei o suficiente para chegar ali de rastos...fica para o ano!!!
Quando terminamos a prova passamos pelos Bombeiros e fomos tentar arrombar a Megane :( Umas tentativas frustradas que só serviram para lhe riscar um pouco do cromado foram suficientes para perceber que não valia a pena estragar mais nada. A pedra da Calçada entrava em acção e à 5ª marratada estilhaçava o vidro com sucesso!!!
Um banho bem quentinho e a água com bastante pressão foram meio caminho andado para nos rejuvenescer. Entretanto passamos pelos Bombeiros para aspirar os estilhaços e isolar o vidro antes do almoço que pode-se dizer que estava bastante bom, faltando apenas uma sobremesa doce, como o arroz doce do ano passado. Tempo ainda para ver o Vitor Gamito ser coroado mais uma vez pela sua excelente prestação no BTT que lhe tem valido vitórias semana após semana.
Agora que já vi as classificações o meu dorsal aparece em 10º na Meia-maratona...hilariante!!!
Fica aqui o link para um video que espelha um pouco dos terrenos que percorremos. Ao vivo a emoção é bastante mais intensa.
http://www.pinkbike.com/video/137628/
Site da prova com onde poderão ver algumas fotos e outras informações.
http://www.maratonabttidanha.com/
Um abraço
Rui Luz
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