Tinha dito que entre a Maratona do Centro e SRP160 iria descansar, mas a vontade de pedalar foi mais forte que tudo. Durante um treino que fiz na 6ª feira com os amigos Rui Luz e Ricardo Esteves eu e este decidimos que não era má ideia irmos até ao Casal do Meio em S. Mamede fazer 3h de Resistência. As inscrições prolongaram-se até ao início da prova, este motivo deveu-se a que a prova foi muito mal divulgada e na data limite das inscrições tinham apenas cerca de 20 atletas, apesar de haver prémios monetários para os 3 primeiros da geral, 150, 100 e 50€, trófeus para os 3 primeiros de cada escalão, o total de participantes foi 51.
Como já estava confirmada a participação do meu principal adversário e amigo das últimas provas, Benedita e Juncal o grande Mário Pires da Marinha grande BTT Team, foi um motivo extra para a minha ida, assim havia lugar a uma desforra do que se passara no Juncal.
Na partida senti-me algo desgastado, no fim-de-semana anterior tinha feito 295km em bike de estrada, o Esteves também os tinha feito, mas este da forma em que se encontra não há nada que o desgaste!
Após a 1ª volta vi que não era capaz de impor um ritmo forte, então aí decidi fazer marcação cerrada ao Mário, este na 4ª volta apercebeu-se que eu devia estar em baixo, tanto mais, sabia o que eu tinha feito nos 2 fins-de-semana anteriores. Tenta a sua sorte, impõe um ritmo bem mais forte de forma a deixar-me KO! Mas eu não desarmo (está cá muito endurance) e inclusive lhe digo:
- Mário hoje marcas o ritmo, desculpa não passar para a frente, mas hoje não estou em condições de o fazer, o mais certo se eu aguentar é resolvermos isto num sprint final, ele respondeu-me:
-OK, tudo bem!
Como no Juncal o Mário bateu-me ao sprint a coisa não se adivinhava nada fácil para o meu lado. Em todas as voltas que passávamos pela meta, eu aproveitava para estudar qual a melhor forma de o bater, vi qual era a melhor pedaleira, que neste caso foi a do meio e jogar com os carretos da cassete.
10ª e última volta, a adrenalina subiu para altos patamares, tomo o meu último gel, respiro fundo, tento sair do trilho colado à sua roda, a seguir vem uma rampa com cerca de 100mt e uma recta plana até à meta com outros 100mt, o Mário sai do trilho a todo o gás, sprinta em cima da bike, eu respondo sentado mas não largo a roda, a 20mt do final da rampa desfiro o meu ataque, ultrapasso-o de imediato, aumento a velocidade no plano e assim conquistei mais um 1º lugar no meu escalão.
Parabéns para o Mário que foi um digno adversário, assim como o amigo José Almeida do Clube BTT Lisboa que fez terceiro e tem vindo a partilhar o pódio connosco.
Parabéns ao Ricardo Esteves pelo excelente resultado, fez 3º no seu escalão e 5º na geral.
Um abraço
António Vaqueirinho
Como já estava confirmada a participação do meu principal adversário e amigo das últimas provas, Benedita e Juncal o grande Mário Pires da Marinha grande BTT Team, foi um motivo extra para a minha ida, assim havia lugar a uma desforra do que se passara no Juncal.
Na partida senti-me algo desgastado, no fim-de-semana anterior tinha feito 295km em bike de estrada, o Esteves também os tinha feito, mas este da forma em que se encontra não há nada que o desgaste!
Após a 1ª volta vi que não era capaz de impor um ritmo forte, então aí decidi fazer marcação cerrada ao Mário, este na 4ª volta apercebeu-se que eu devia estar em baixo, tanto mais, sabia o que eu tinha feito nos 2 fins-de-semana anteriores. Tenta a sua sorte, impõe um ritmo bem mais forte de forma a deixar-me KO! Mas eu não desarmo (está cá muito endurance) e inclusive lhe digo:
- Mário hoje marcas o ritmo, desculpa não passar para a frente, mas hoje não estou em condições de o fazer, o mais certo se eu aguentar é resolvermos isto num sprint final, ele respondeu-me:
-OK, tudo bem!
Como no Juncal o Mário bateu-me ao sprint a coisa não se adivinhava nada fácil para o meu lado. Em todas as voltas que passávamos pela meta, eu aproveitava para estudar qual a melhor forma de o bater, vi qual era a melhor pedaleira, que neste caso foi a do meio e jogar com os carretos da cassete.
10ª e última volta, a adrenalina subiu para altos patamares, tomo o meu último gel, respiro fundo, tento sair do trilho colado à sua roda, a seguir vem uma rampa com cerca de 100mt e uma recta plana até à meta com outros 100mt, o Mário sai do trilho a todo o gás, sprinta em cima da bike, eu respondo sentado mas não largo a roda, a 20mt do final da rampa desfiro o meu ataque, ultrapasso-o de imediato, aumento a velocidade no plano e assim conquistei mais um 1º lugar no meu escalão.
Parabéns para o Mário que foi um digno adversário, assim como o amigo José Almeida do Clube BTT Lisboa que fez terceiro e tem vindo a partilhar o pódio connosco.
Parabéns ao Ricardo Esteves pelo excelente resultado, fez 3º no seu escalão e 5º na geral.
Um abraçoAntónio Vaqueirinho
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