Ponte de Lima - Pontevedra
Kms percorridos 94km
Média 12kmh
Acumulado subidas 2.032m
Mais uma noite bem dormida que nos permitiu recuperar as forças e restabelecer os músculos. De vez em quando íamos sentindo umas moínhas nas pernas mas, nada de grave ou que alguma vez nos levasse a pensar no pior.
Bem dispostos logo pela manhã iniciavamos mais uma vez o ritual dos bálsamos, biberons energéticos, etc...passado quase 1 hora estavamos prontos para o pequeno-almoço. Na cozinha esperavam apenas por nós para nos fornecerem o pão darem uma breve explicação e ausentarem-se de imediato.
As manhãs eram sempre fresquinhas, daí a opção de vestir sempre o impermeável até aquecermos um pouco. Nos kms iniciais à saída de Ponte de Lima apanhámos alguma lama junto aos terrenos agrícolas...aqui o Tenente ainda pôs a pata na poça...não havia tempo para mergulhos mas para patas na poça abriu-se uma excepção.
Várias vezes falamos sobre a sorte que estavamos a ter com o tempo pois, andar 1 semana debaixo de chuva, com lama e frio seria algo desagradável e talvez impossível de se fazer dentro do tempo que estipulámos para chegar a St. de Compostela.
Fomos progredindo a bom ritmo mas descontraídamente porque sabíamos que estava tudo controlado.
Chegámos à Labruja e aqui chegámos à conclusão que esperavamos algo muito mais duro, difícil ou intenso, mas sem dúvida na mesma muito espectacular.
Na tentativa de continuar a subir montado o resultado foi uma queda...em cima dos picos!!!
Após a conquista da Labruja começamos o Downhill para Arcozelo.
Os kms iam passando e as paisagens continuavam espectaculares.
A chegada a Valença foi um pouco tardia pelo que não houve tempo para almoços requintados.
Atravessamos a ponte e estavamos em terra de nuestros hermanos.
Cabildo Catedral de Tuy
Não esquecer que em Espanha é 1h mais tarde...o brilho do Caminho mudou completamente durante uns bons kms, mais cinzento, mais poluído durante alguns kms onde atravessamos uma grande zona industrial. Ia-se pedalando e parando para tirar umas fotos.
O destino do dia foi o Albergue de Pontedevedra ao qual chegamos às 20h33 e apercebemo-nos que o mesmo encerrava às 20h30. Para nossa sorte neste dia iam fazer uma apresentação de slides pelo que o portão iria estar aberto até às 22h possibilitando-nos ainda ir jantar e voltar antes do fecho das portas.
Limitados pelo tempo jantamos logo ao lado, no Café do Peregrino o qual não aconselhamos a ninguém, com um ar bastante pesado, muito fumo e todos os olhos virados para nós...além de um aspecto muito pouco higiénico. Para nosso consolo o jantar até nem estava mau apesar do que comemos como sendo hambúguer para mim era uma fatia mais grossa de mortadela.
Retirámo-nos para o Albergue que estava totalmente por nossa conta, apenas 2 pessoas para 40 camas.
Para mim este foi um dos dias mais importantes, o estar quase lá. Saber que está para acabar por vezes deixa alguma tristeza mas acima de tudo uma grande satisfação por sabermos que somos capazes de cumprir com aquilo a que nos propômos...
Mais uma noite bem dormida que nos permitiu recuperar as forças e restabelecer os músculos. De vez em quando íamos sentindo umas moínhas nas pernas mas, nada de grave ou que alguma vez nos levasse a pensar no pior.Bem dispostos logo pela manhã iniciavamos mais uma vez o ritual dos bálsamos, biberons energéticos, etc...passado quase 1 hora estavamos prontos para o pequeno-almoço. Na cozinha esperavam apenas por nós para nos fornecerem o pão darem uma breve explicação e ausentarem-se de imediato.
As manhãs eram sempre fresquinhas, daí a opção de vestir sempre o impermeável até aquecermos um pouco. Nos kms iniciais à saída de Ponte de Lima apanhámos alguma lama junto aos terrenos agrícolas...aqui o Tenente ainda pôs a pata na poça...não havia tempo para mergulhos mas para patas na poça abriu-se uma excepção.Várias vezes falamos sobre a sorte que estavamos a ter com o tempo pois, andar 1 semana debaixo de chuva, com lama e frio seria algo desagradável e talvez impossível de se fazer dentro do tempo que estipulámos para chegar a St. de Compostela.Fomos progredindo a bom ritmo mas descontraídamente porque sabíamos que estava tudo controlado.
Chegámos à Labruja e aqui chegámos à conclusão que esperavamos algo muito mais duro, difícil ou intenso, mas sem dúvida na mesma muito espectacular.Na tentativa de continuar a subir montado o resultado foi uma queda...em cima dos picos!!!
Após a conquista da Labruja começamos o Downhill para Arcozelo.Os kms iam passando e as paisagens continuavam espectaculares.A chegada a Valença foi um pouco tardia pelo que não houve tempo para almoços requintados.Atravessamos a ponte e estavamos em terra de nuestros hermanos.
Cabildo Catedral de TuyNão esquecer que em Espanha é 1h mais tarde...o brilho do Caminho mudou completamente durante uns bons kms, mais cinzento, mais poluído durante alguns kms onde atravessamos uma grande zona industrial. Ia-se pedalando e parando para tirar umas fotos.O destino do dia foi o Albergue de Pontedevedra ao qual chegamos às 20h33 e apercebemo-nos que o mesmo encerrava às 20h30. Para nossa sorte neste dia iam fazer uma apresentação de slides pelo que o portão iria estar aberto até às 22h possibilitando-nos ainda ir jantar e voltar antes do fecho das portas.Limitados pelo tempo jantamos logo ao lado, no Café do Peregrino o qual não aconselhamos a ninguém, com um ar bastante pesado, muito fumo e todos os olhos virados para nós...além de um aspecto muito pouco higiénico. Para nosso consolo o jantar até nem estava mau apesar do que comemos como sendo hambúguer para mim era uma fatia mais grossa de mortadela.
Retirámo-nos para o Albergue que estava totalmente por nossa conta, apenas 2 pessoas para 40 camas.
Para mim este foi um dos dias mais importantes, o estar quase lá. Saber que está para acabar por vezes deixa alguma tristeza mas acima de tudo uma grande satisfação por sabermos que somos capazes de cumprir com aquilo a que nos propômos...Um abraço
Rui e Miguel
sei que passaram na minha terra pois esse sinal dos caminhos de s. tiago foi eu que o coloquei bem haja força meus senhores jmrb
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